Insuficiência renal
A insuficiência renal crônica (IRC) é ponderada por inúmeros autores como uma síndrome que afeta a função renal, que de forma aguda ou gradativa promove a falência dos rins. É considerada desde épocas remotas, um problema de grande magnitude para a saúde pública num contexto mundial, com considerável relevância devido sua alta complexidade, risco, e seus elevados custos para realização e manutenção do tratamento nos indivíduos portadores desta patologia. Possui também índices acentuados de morbi-mortalidade, e emocionalmente promove embate negativo, que reflete diretamente na qualidade de vida destes atores sociais. No decorrer das últimas décadas, ocorreu uma importante evolução no tratamento da doença renal e este fato propiciou um aumento na perspectiva de vida dos portadores da insuficiência renal crônica. Os tratamentos atualmente aplicados a estes pacientes são: a Diálise Peritoneal e Hemodiálise. As terapias supracitadas mostram-se eficazes frente ao controle da doença, prolongando a vida média dos usuários desses métodos e contribuem sobremaneira ao bem estar dos mesmos, apesar das limitações, mudanças de hábitos e estilo de vida imposta pela debilidade na saúde e pela terapêutica aplicada (CURTIS,2001). A luz deste trabalho é condizente com a literatura apresentada e retrata principalmente o cuidado aplicado aos pacientes em tratamento hemodialítico durante o processo de diálise. Tem como enfoque principal o desvelo com o cateter duplo lúmen (CDL), a fístula artériovenosa (FAV), circulação extra-corpórea e cuidados com o portador de IRC durante a hemodiálise. Diante desta apresentação é necessário desvelar como está o estudo da arte em relação aos cuidados com o paciente portador de IRC em tratamento hemodialítico? Visto que a IRC é um mal crescente principalmente na população idosa, e dados coletados segundo o DATASUS 2005, estima-se que mais de 81 mil pessoas realizam diálise, e destes cerca de 3 mil