Insuficiencia renal cronica
Quando um paciente apresenta lesão renal sustentada o suficiente para exigir terapia de substituição renal em uma base permanente, isso significa que ele evoluiu para o quinto estágio ou estágio final da DRC, também designado como Insuficiência Renal Crônica (IRC) ou DRT.
Fisiopatologia:
À medida que a função renal declina, os produtos finais do metabolismo protéico (normalmente excretados na urina) acumulam-se no sangue. Surge uremia, que afeta adversamente todos os sistemas do organismo. Quanto maior o acúmulo de produtos de degradação, mais pronunciados os sintomas. À velocidade de declínio da função renal e da progressão da DRT está relacionada com o distúrbio subjacente, excreção urinária de proteína e presença de hipertensão. A doença tende a progredir mais rapidamente nos pacientes que excretam quantidades significativas de proteína e presença de hipertensão. A doença tende a progredir mais rapidamente nos pacientes que excretam quantidades significativas de proteína ou que apresentam quantidades significativas de proteína ou que apresentam hipertensão, em comparação com aqueles sem essas condições.
Manifestações Clínicas: Como praticamente todos os sistemas do organismo estão acometidos na DRT, os pacientes exibem diversos sinais e sintomas (Broscious & Castagnola, 2006). A gravidade desses sinais e sintomas depende, em parte, do grau de comprometimento renal, de outras condições subjacentes e da idade do paciente. A doença cardiovascular constitui a causa predominante de morte nos pacientes com DRT (Burrows & Muller, 2007). A neuropatia periférica, um distúrbio do sistema nervoso periférico, está presente em alguns pacientes. Os pacientes queixam-se de dor intensa e desconforto. Podem ocorrer síndromes das pernas inquietas e sensação de queimação nos pés no estágio inicial da neuropatia periférica urêmica (Phillips & Ryr, 2005; Slack & Landis, 2006). Os mecanismos precisos