Insufici ncia card aca
Fisiopatologia
A insuficiência cardíaca (IC) consiste na incapacidade do coração de bombear sangue para atender as necessidades de oxigênio e nutrientes dos tecidos. A IC se resulta de uma variedade de condições cardiovasculares incluindo hipertensão crônica, doença arterial coronária, e doença valvar. Essas condições podem resultar em insuficiência sistólica, insuficiências diastólicas ou ambas. Em geral, ocorre disfunção miocárdica significativa antes que o paciente exiba sinais e sintomas de IC, como falta de ar, edema ou fadiga. À medida que a IC, o corpo ativa mecanismos compensatórios neuro-hormonais. Esses mecanismos representam a tentativa do organismo de enfrentar a IC e são responsáveis pelos sinas e sintomas que finalmente se desenvolvem. È importante compreender esses mecanismos visto que o tratamento da IC visa opor-se a eles e aliviar os sintomas.
A IC sistólica resulta em diminuição do volume sanguíneo que esta sendo ejetado no ventrículo. O estiramento ventricular diminuído é percebido por barroreceptores nos glomos para-aórticos e carótidos. A seguir, o sistema nervoso simpático é estimulado para liberar epnefrina e norepinefrina. A finalidade dessa resposta inicial consiste em aumentar a frequência cardíaca e a contratilidade e em sustentar o miocárdio em falência, porem a resposta continuada tem múltiplos efeitos negativos. A estimulação simpática causa vasoconstrição na pele, no trato gastrintestinal e nos rins. A diminuição da perfusão renal devido ao baixo debita cardíaca e a vasoconstrição causa então liberação de renina pelos rins. A renina promove a formação de angiotensina 1 uma substancia benigna inativa. A enzima conversora de angiotensina (ECA) na luz dos vasos sanguíneos pulmonares converte a angiotensina 1 em angiotensina 2, um potente vasoconstritor que, a seguir, aumenta a pressão arterial e a pòs carga. A angiotensina 2 também estimula a liberação de aldosterona pelo córtex da supra renal ,resultando em