Instrumentos Epidemiologicos
utilização de um sistema de classificação das doenças: o CID-10 (Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados), pois a adoção de um sistema único de registro pelos países possibilita a comparação de resultados encontrados. No Estado de São Paulo, a consolidação e análise das informações é realizada pela Fundação SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados).
A epidemiologia vem se tornando um instrumento indispensável para o processo de implantação, construção e consolidação do SUS, nas três esferas de governos: Municipal, Estadual e Federal, por ser um poderoso mecanismo utilizado para o diagnóstico de saúde das comunidades, para o planejamento e a avaliação das ações de saúde coletiva implantadas, para o controle ou erradicação de doenças e agravos à saúde e por propiciar sustentação para definir prioridades nas políticas de saúde. Outra fonte de Informação é o recenseamento populacional realizado pela
Fundação IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) cujos dados são coletados de maneira periódica a cada 10 anos. Por meio do Censo Demográfico podemos observar como ocorre o crescimento populacional, informações econômicas, de educação, de moradia etc. Outras fontes de informações podem ser colhidas de maneira ocasional, segundo interesses ou necessidades pontuais sobre algum evento ou patologia, como exemplos temos o PNAD (Pesquisa Nacional de Amostras
Domiciliares) ou os Levantamentos Epidemiológicos em Saúde Bucal.
INSTRUMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Para o estabelecimento de um diagnóstico de saúde de uma comunidade ou um território é fundamental a utilização de medidas demográficas e epidemiológicas.
Deve-se conhecer quais os agravos à saúde ou doenças mais freqüentes e sua distribuição pela comunidade, quais são os grupos mais vulneráveis, os grupos etários mais suscetíveis, os fatores de risco e de proteção dos grupos sociais.
Estabelecer os níveis de saúde de uma