Instrumentalidade do Servi o Social
Cláudia Mônica dos Santos é graduada em Serviço Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1981), mestrada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1986) e Doutorada em Serviço Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
Nesse artigo a autora teve como objetivo, apresentar uma reflexão sobre a instrumentalidade no exercício profissional do Assistente Social. Segundo a autora a Instrumentalidade da profissão configura-se em condição essencial para se pensar os possíveis instrumentos e técnicas como parte constitutiva da instrumentalidade de uma profissão.
Os elementos que se encaixam entre teoria e prática são inúmeros em uma atividade profissional, em que a atitude teleológica (finalidade) faz parte do tipo secundário, ou seja, são ações que se voltam para outras pessoas, e a conclusão final é a de modificar a consciência de outras pessoas ou da própria sociedade. A autora ressalta que, em um processo de passagem da teleologia à causalidade posta, existe a presença marcante de dois elementos inseparáveis: a posição dos fins e a busca dos meios. Santos, situa a categoria da alternativa como mediadora desse processo, como a categoria que faz a passagem da possibilidade à realidade. Assim a alternativa encontra-se presente tanto na posição dos fins quanto na busca dos meios, uma vez que implica “escolhas”. “Escolhas” entre as finalidades que tenham condições concretas de se efetivarem e “escolhas” entre os objetos que podem ser os meios para concretização das finalidades postas. A categoria da alternativa, expressa dentro de si um caráter teórico, ético, politico e operacional. Um caráter teórico porque cada práxis é imediatamente dirigida para