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Edificarei a minha Igreja
Ao observar o contexto do trocadilho tão controverso ao longo da história do cristianismo, verifica-se que
Jesus havia interrogado os seus discípulos acerca de quem ele era ( Mt 16:15 ), momento em que o discípulo Pedro fez uma confissão “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” ( Mt
16:16 ). O que é confissão? A palavra grega ‘homologeo’ traduzida por confessar significa literalmente falar a mesma coisa, consentir, concordar, admitir, declarar o que realmente é acerca de algo em decorrência de profunda convicção dos fatos.
“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”
( Mt 16:18 )
Luis Fernando Veríssimo teceu um comentário no jornal O Estado de São Paulo, em 13 de março de 2008, sob o título ‘Pedro e Paulo’, no Caderno 2, pág. D14, o que motivou-me a escrever sobre Mateus 16, verso 18.
A visão de Veríssimo é desfocada da ideia bíblica, porém, não vejo nele dolo, uma vez que ele segue as premissas difundidas nos meios acadêmicos, que não tem por base as Escrituras, antes segue as especulações históricas. Ele afirma em seu artigo, que contém (é) uma critica ácida à riqueza do Vaticano, que:
Jesus apresentou o primeiro trocadilho registrado da história quando disse que;
Pedro era a pedra sobre a qual Jesus haveria de erguer a sua igreja, porém;
Apesar da fala de Jesus de que ele edificaria a sua igreja, foi o apóstolo Paulo quem a construiu.
Em primeiro lugar, não foi Jesus quem deixou registrado o primeiro trocadilho da história, uma vez que no Antigo
Testamento encontramos inúmeros trocadilhos. Um exemplo de trocadilho está registrado em Isaias: “Ai de ti,
Ariel, Ariel, a cidade em que Davi assentou o seu arraial! Acrescentai ano a ano, e sucedam-se festas. Contudo sitiarei a Ariel; pranteará e lamentará,