Instalação de arte - moda
A primeira instalação artística da história foi o "Merzbau", ou "Casa Merz", que consistia em um apartamento com uma decoração nenhum pouco convencional, tal como malas com roupas presas através de arames na parede. O apartamento pertencia ao poeta e artista plástico Kurt Schwitters, transformado por ele em uma obra de arte, em 1926, na cidade alemã de Hannover. Esta obra foi destruída, durante um ataque aéreo aliado em 1943. Brian O’Doherty aponta a restrição no texto sobre a Merzbau, no qual confessa que essa construção era vista como um plano, observada e assistida de fora como uma imagem fotográfica. O autor diz que, as testemunhas não falam de dentro da Merzbau. Observam ela, ao contrario de se sentirem dentro dela, isso porque a noção de um espectador não era consciente naquele tempo (O’DOHERTY, 2002). A Instalação é uma forma de arte que utiliza a ampliação de ambientes que são transformados em cenários do tamanho de uma sala. Pintura, escultura e outros materiais são usados conjuntamente para ativar o espaço arquitetônico. O espectador participa da obra e, portanto, não se comporta somente como apreciador. É uma obra de arte que só "existe" na hora da exposição, é montada na hora, e após isto é desmontada, sendo que de lembrança da mesma só ficam fotos e recordações.
Criada nos anos 60 por Joseph Kossuth a partir das idéias de Marcel Duchamp, a arte conceitual parte do princípio de que o simples deslocamento dos objetos de seu contexto habitual pode provocar uma reação reflexiva do observador. O termo instalação é incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de 1960, e passa a designar uma forma de expressão artística que engloba os campos da escultura, da pintura, da fotografia, do cinema, e do vídeo, podendo incluir ainda algumas manifestações performativas. A partir dessa década a arte não era mais só para ser vista, passou a ser experimentada, vivida. Uma das possibilidades da instalação é provocar