Instabilidade política, crise financeira e passivo colonial.
A repercussão, no Brasil, dos acontecimentos políticos da Europa de fins do século XVIII e começo do seguinte, se por um lado acelerou a evolução política do pais, por outro contribuiu para prolongar a etapa de dificuldades econômicas que se iniciara com a decadência do ouro.
Ocupado o reino português pelas tropas francesas, desapareceu o entreposto que representava
Lisboa para o comercio da colônia, tornando-se indispensável o contato direto desta com os mercados ainda acessíveis. A “abertura dos portos” decretada ainda em 1808 resultava de uma imposição de acontecimentos. Vem em seguida os tratados de 1810 que transformaram a
Inglaterra em potência privilegiada, com direitos de extraterritorialidade e tarifas preferenciais a níveis extremamente baixos, tratados esses que constituirão, em toda a primeira metade do século, uma seria limitação à autonomia do governo brasileiro no setor econômico. A separação definitiva de Portugal em 1822 e o acordo pelo qual a Inglaterra consegue consolidar sua posição em 1827 são outros dois marcos fundamentais nessa etapa de grandes acontecimentos políticos.
Por ultimo cabe referir a eliminação do poder pessoal de Dom Pedro I, em 1831, e a consequente ascensão definitiva ao poder da classe colonial dominante formada pelos senhores da grande agricultura de exportação.
LEGADO DO CICLO DO AÇÚCAR
O coronelismo, o voto de cabresto, a dependência de um maioral que o representasse de forma paternal, (paternalismo), criando um ciclo vicioso, que ainda hoje há resquícios dessa forma políticos sociais... E economicamente as monoculturas só produziam açúcar!!!!
A produção açucareira foi um pilar econômico da economia colonial brasileira. Com um amplo destaque no plano internacional, o açúcar era um produto de exportação nobre. Devido a conflitos entre Portugueses, Holandeses e países da América Central, houve maior cobiça na exploração do Nordeste