Insolação
E o alarmante número não se refere apenas às praias, mas também às piscinas e aos rios. Para completar o quadro, 10 milhões de crianças e adolescentes, entre zero e 14 anos, são hospitalizados a cada ano devido a afogamentos.Quando alguns cuidados não são tomados, o que era para ser diversão vira problema ou até tragédia. Por isso, fique atento. Prepare-se para o verão e não abuse. A falta de conhecimento em natação e a grande ingestão de álcool são consideradas os motivos mais freqüentes para os casos de afogamento. Mas não são os únicos: convulsões e traumas (estes devido a pancadas em pranchas, barcos, pedras ou até mesmo no fundo de rios e do mar) também ocorrem com freqüência.
“Quando uma pessoa se afoga, a primeira reação do organismo é fechar a glote para não deixar que a água entre nos pulmões. Porém, se a pessoa continuar submersa, a glote se abre e deixa a água entrar invadindo os pulmões, ou seja, as vias aéreas, impedindo a passagem do ar”, alerta o dr. Sulim Abramovici, gerente médico Materno-Infantil e um dos autores do livro Guia de Primeiros Socorros, escrito por especialistas do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Com isso, a vítima costuma ficar com a pele arroxeada – sinal de falta de oxigênio – e pode ter parada respiratória. Diante desse cenário, é importante saber quais os primeiros socorros quando há um banhista afogado.
Agir com consciência
Existem duas situações de afogamento: quando alguém está se afogando ou quando o afogado é você mesmo. Nos dois casos, é necessário manter a calma, pois o nervosismo piora a situação. Caso esteja se afogando, relaxe,