Insertos Cerâmicos
CILINDROS LAMINADORES
Marcos Valério Ribeiro
Livre Docente, Departamento de Materiais e Tecnologia, UNESP Guaratinguetá
Av. Ariberto P. da Cunha, 333, Guaratinguetá, SP, CEP 12516 410 e mail: mvalerio@feg.unesp.br
Ernesto Pedro Malère
Gestão do Conhecimento, Aços Villares SA
Biblioteca, Usina Luiz D. Villares km 2, Pindamonhangaba, SP, CEP 12442 260 email: ernesto.malere@villares.com.br
J oão Car los Ribeiro
Engenharia de Usinagem, Aços Villares SA
Cilindros, Usina Luiz D. Villares km 2, Pindamonhangaba, SP, CEP 12442 260 email: joao.ribeiro@villares.com.br
Resumo: As ferramentas de cerâmica constituem apenas 5% do mercado total de ferramentas de usinagem. A velocidade de corte é a influência dominante sobre a temperatura da ferramenta; materiais de corte com melhor resistência a quente permitem maiores taxas de produtividade porque permitem maiores velocidades de corte. Apesar da maior vida de corte e velocidade que os insertos de cerâmica permitem com relação ao metal duro comum ou revestido (inclusive pelo fato de serem reafiáveis), sua maior tendência à fratura (e a aleatoriedade desta) têm restringido sua aplicação em usinagem. Vários tipos de cerâmica têm sido utilizados, mas apenas duas estão em uso corrente: a base de alumina (mais resistente ao desgaste) e a base de nitreto de silício (mais resistente à fratura). A forma alongada do grão de nitreto de silício, colabora com essa tenacidade
(elevada razão de aspecto). O maior problema das cerâmicas, e que limita sua aplicação mais ampla, é a falta de tenacidade; o que resulta em quebra e lascamento. O ideal é que a cerâmica desgaste por abrasão ou desgaste químico. Para aplicar cerâmicas, a máquina ferramenta deve ser capaz de operar em alta velocidade sem vibrações indevidas. O objetivo