inseminação
Devido à falta de meios para gerar filhos, surgiu a técnica de inseminação artificial e/ou reprodução assistida, ensejando a intervenção médica para que ocorra a procriação para aqueles que, por algum motivo, são incapazes de gerar filhos através da forma natural.
Inicialmente se faz necessário traçar um conceito sobre o termo fecundação, possibilitando uma melhor compreensão das técnicas de inseminação artificial. Assim, para Uemura fecundação é:
O termo fecundação é destinado a designar a união dos núcleos das células reprodutoras masculinas (espermatozóides) e femininas (óvulos), também chamadas gametas, que se convertem em uma única célula: “zigoto” ou “ovo”. Em condições naturais, a fecundação tem lugar no aparelho genital feminino, mais precisamente nas Trompas de Falópio. Depois da fecundação, o zigoto desenvolve-se rapidamente e após cerca de 66 horas já está constituído por oito células e é denominado “mórula”; ao mesmo tempo, ajudado por contrações das trompas, chega ao útero, onde vai implantar-se (nidação) e completar os nove meses de gravidez. (UEMURA 2003, p.13-14).
A reprodução natural se inicia com a penetração do espermatozóide no ovócito, desencadeando um pronúcleo masculino no pronúcleo feminino, que, ao se contatarem, perdem a capa nuclear, duplicando seus DNAs. Destaca-se que nesta fase ocorre a formação do embrião, com formação cromossômica, determinação sexual e desenvolvimento dos blastômeros. (KLEVENHUSEN, 2007). As transformações mitóticas ocorrem após a passagem pela trompa uterina, dividindo-se em duas células chamadas blastômeros. O passo seguinte é a ocorrência da nidação, fixando-se na cavidade uterina, dando início à gestação. (KLEVENHUSEN, 2007). Sabendo-se o que é fecundação, em especial referência à forma natural, cabe neste momento analisar o que é a inseminação artificial, técnica reprodutiva que acarreta a fecundação, ainda que de forma diferenciada. Para