Inseminação artificial em tempo fixo
Resumo
O objetivo dessa revisão bibliográfica é explanar de forma simples as diferenças entre Inseminação Artificial em Tempo Integral e Inseminação Artificial convencional em bovinos no Brasil, mais precisamente no estado do Pará. O trabalho foi realizado na Universidade Federal Rural da Amazônia, utilizando unicamente os trabalhos já existentes na literatura.
Introdução
O rebanho bovino brasileiro é composto por aproximadamente 209 milhões de bovinos (IBGE, 2013), e cerca de 80% do rebanho é composto por animais de raças zebuínas (Bos indicus), que são animais de comprovada rusticidade e adaptação ao ambiente predominante no Brasil. Dentre estas raças, podemos destacar o Nelore, com 90% desta parcela. No entanto, para que a bovinocultura brasileira atinja elevados níveis de produtividade com qualidade, a eficiência reprodutiva e o melhoramento genético são áreas que merecem destaque.
Para obter um melhoramento genético com baixo custo financeiro e grande eficiência uma técnica que muito vem sendo utilizada pelos pecuaristas é a Inseminação Artificial (I.A), que consiste basicamente na deposição mecânica do sêmen no aparelho genital da fêmea. Sobre a primeira tentativa dessa experiência, não há registros documentados, entretanto, sabe-se que a I.A teve suas primeiras tentativas no século XIV, quando um chefe de uma tribo árabe conseguiu realizar uma inseminação artificial com sucesso em equinos.
Vantagens da Inseminação Artificial (I.A)
A utilização da IA apresenta inúmeras vantagens como a padronização do rebanho, o controle de doenças sexualmente transmissíveis, a organização do trabalho na fazenda, a diminuição do custo de reposição de touros, etc. No entanto, a principal vantagem dessa técnica está diretamente ligada ao processo de melhoramento genético e à