inox
Magna Vitaliano
A corrosão sempre foi motivo de preocupação para a indústria. Esse fenômeno é uma reação eletroquímica que degrada o material, podendo fragilizar a peça e influenciado nas suas propriedades mecânicas.
Os meios corrosivos mais comuns são:
• Corrosão atmosférica;
• Corrosão no solo;
• Corrosão em água doce;
• Corrosão em água salgada.
Os aços inoxidáveis são ligas de ferro (Fe) e cromo (Cr) com um mínimo de 10,50% de Cromo (Cr). Outros elementos metálicos também integram estas ligas, mas o
Cr é considerado o elemento mais importante porque é o que dá aos aços inoxidáveis uma elevada resistência à corrosão. O cromo é o principal responsável pelo fenômeno da passividade.
Os aços inoxidáveis surgiram de estudos realizados em
1912, tanto na Inglaterra como na Alemanha. O aço estudado na Inglaterra era uma liga Fe-Cr , com cerca de 13% de Cr.
Na Alemanha se tratou de uma liga que, além de Fe e
Cr, continha também níquel (Ni). A partir dessas composições, começaram a ser estudados os efeitos de vários elementos de liga residuais, como carbono, nitrogênio e molibdênio, e desde então novas composições vêm sendo desenvolvidas com base nos resultados obtidos nessas pesquisas.
Como a microestrutura possui efeito dominante sobre suas propriedades, os aços inoxidáveis são classificados com base na microestrutura que apresentam a temperatura ambiente.
Portanto, para fins de classificação e discussão de suas propriedades, os aços inoxidáveis podem ser agrupados em:
•
•
•
•
•
Martensíticos;
Ferríticos;
Austeníticos;
Duplex ;
Endurecidos por precipitação.
Classificação segundo AISI
Mais recentemente estão sendo desenvolvidos e usados aços denominados supermartensíticos, os quais apresentam uma concentração de carbono abaixo de 0,1% e baixíssimos teores de elementos residuais. Esses aços tornam-se martensíticos após um tratamento térmico de têmpera.
Aço 420
Aço 409
AISI