Inovação e estrategia de luxo
Para Hesselbein et al. (2002/xi apud BARBIERI, 2004), inovação é a mudança que cria uma nova dimensão do desempenho. A partir da necessidade de geração de novo desempenho organizacional, Drucker (1998) define inovação como sendo a criação de novos valores e novas satisfações para o cliente.8 Estratégica, vol.9(08), junho.2010
Para Drucker (2003) “inovação é o esforço para criar mudanças objetivamente focadas no potencial econômico ou social de um empreendimento”.
Tidd et al. (2008) classificam os tipos de inovação quanto à sua intensidade ou grau. Podem ser: incrementais, semi-radicais e radicais.
1.2 Valor
O estudo procura mostrar formas de se agregar valor na visão de diversos autores: - aos bens de luxo fundamentado em duas linhas teóricas, a da emoção, de
Casteréde (2005) e da identidade com a marca, de Lipovetsky (2005);
- aos bens dos demais mercados tendo como base seis proposições teóricas: a de valor, de Porter (1995); e do deslocamento da curva de valor, de Steidmann
(1995), a abundância em oposição a escassez, de Anderson (2006), a do poder das expectativas, de Ariel (2008), a das características do produto, de Beulke (2009) e da abordagem integrada, de Takahashi (2007).
1.2.1 Valor no Mercado de Luxo
Segundo Casterède (2005) “por definição, o domínio do luxo é o da excelência e da emoção, não se deve enganar no produto, nem na criação e inovação, nem na qualidade, nem no preço, nem na acolhida”.
O preço é diretamente proporcional a expectativa que o cliente tem do produto e não pode ser o fator determinante na decisão de compra. Complementa com a necessidade de escassez da oferta para manter preços elevados e apresenta no quadro abaixo três níveis de distribuição e acessibilidade de produtos por parte dos consumidores. Os bens dentro do círculo interno são mais escassos com distribuição restrita ao contrário dos bens pertencentes ao círculo maior.