inovacao do protetor solar
Por Kátia Neves
A necessidade do uso de protetor solar diariamente é indiscutível. Afinal, segundo dados do Ministério da Saúde, o câncer de pele é um dos tipos mais frequentes e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil. Enquanto os fabricantes de fotoprotetores investem em tecnologia, a Anvisa determina novas regras para o mercado, visando mais segurança aos consumidores
O mercado brasileiro de proteção solar já é o maior do mundo e atrai investimentos crescentes da indústria cosmética. Este mercado, que cresce em média 16% ao ano. Segundo dados da Nielsen, o segmento de protetores vendeu 2,9 milhões de litros do produto em 2011, o que representou um aumento de 7,4% em relação ao ano de 2010. O setor também faturou R$ 1,04 bilhão, valores sem impostos, em 2011, de acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – Abihpec.
Tais números revelam a crescente importância desse segmento e também a real conscientização dos consumidores em proteger a pele contra os danos nocivos da radiação UV. “As brasileiras estão cada vez mais preocupadas com o uso do protetor, tanto que ele está presente em 1/3 dos lares no País”, diz Suzana Pamplona, diretora de pesquisa e inteligência de mercado da Johnson & Johnson do Brasil.
Uma pesquisa feita pelo Instituto Qualibest com cerca de 200 pessoas em cinco regiões do País, para avaliar a preocupação dos brasileiros com o uso do protetor solar, revelou que 79% dos entrevistados usam o produto, tanto no corpo quanto no rosto. “Os filtros solares têm tido um avanço tecnológico muito grande, com versões para todos os tipos de pele. Essa evolução nos fotoprotetores é também uma consequência da vida atual, uma vez que a temperatura da terra sobe consideravelmente, e os raios ultravioletas estão chegando com mais intensidade à superfície da Terra”, diz o Prof. Paschoal Rossetti Filho, especialista em