Injec A O De A Gua
Vive-se em um mundo onde há um enorme consumo de energia, em virtude do crescimento exponencial da população e da economia como um todo. Sendo assim, é lógica a enorme necessidade por fontes energéticas abundantes, e dentro deste patamar temos o petróleo como fonte preponderante no mundo.
Enorme investimento tem sido efetuado nesta área para obtenção do petróleo, na exploração e produção deste. Englobado nesse sentido temos o uso de diversas técnicas que visam aumentar, ou mesmo tornar possível, a produção do petróleo em reservatórios onde sua própria energia natural, a recuperação primária, torna-se ineficaz. Tal comportamento é expresso sobretudo com a queda da pressão do reservatório e consequente diminuição da produção. Daí a incrementação com o uso de diferentes metodologias, dentre as quais a recuperação secundária.[1]
As acumulações de petróleo possuem, na época de sua descoberta, uma certa quantidade de energia, denominada energia primária, que é determinada pelo volume e natureza dos fluidos existentes na acumulação, bem como pelos níveis de pressão e temperatura reinantes no reservatório. No processo de produção há dissipação de energia primária, causado pela descompressão dos fluidos do reservatório e pelas resistências encontradas para o escoamento no meio poroso. O consumo desta energia se reflete principalmente no decréscimo da pressão do reservatório durante a sua vida produtiva, e conseqüentemente a redução da produtividade do poço.
Há duas linhas gerais de ação para minorar os efeitos nocivos da dissipação de energia primária dos reservatórios de petroleo:
Suplementá-la com energia secundária, artificialmente comunicada, através da injeção de certos fluidos em poços selecionados.
Reduzir as resistências viscosas e/ou capilares por meio de métodos especiais, como por exemplo o aquecimento da jazida.
A quantidade de óleo que pode ser retirada de um reservatório utilizando somente suas energias