Iniciação científica - automação de trabalhos
1. INTRODUÇÃO 2
2. HIPÓTESES 5
3. OBJETIVO 6
4. JUSTIFICATIVA 7
5. REFERENCIAL TEÓRICO 8
6. METODOLOGIA 9
REFERÊNCIAS 10
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos dois séculos de desenvolvimento da sociedade industrial o processo de trabalho sofreu consideráveis mudanças, principalmente nos países desenvolvidos. Ou seja, transitou-se de uma lógica de divisão social do trabalho baseada na simplificação, sincronização, repetição e intensificação das tarefas realizadas pelos trabalhadores, típicas da linha de montagem com produção em larga escala, baseadas no modelo Taylor-Ford, para a produção flexível operando em menor escala (produção enxuta) e com trabalhadores polivalentes, como as do modelo “toyotista”. De acordo com De Masi “... por pelo menos cem anos, o cronômetro de Taylor e a linha de montagem de Ford (...) parcelaram o trabalho até o ponto de privá-lo de toda e qualquer forma de inteligência.” (2001, p. 60). No bojo de tal mudança encontra-se a transição do paradigma técnico-econômico fundado na eletro-mecânica para a microeletrônica. A produção deixa de ser padronizada (em massa) para ser customizada (levando em consideração as necessidades dos clientes). Deste modo, com os avanços da automação é exigido um maior conteúdo educacional (qualificação) no chão de fábrica e mudanças na lógica de gestão das organizações. As estruturas organizacionais verticais e hierarquizadas cedem lugar para as estruturas horizontais a partir do trabalho em equipe de trabalhadores com elevado grau de conhecimento especializado (organizações gestoras do conhecimento). Assim, nas entranhas da sociedade industrial é gerida uma nova sociedade, denominada por uns como sociedade pós-industrial e por outros como sociedade do conhecimento, que passa a considerar o conhecimento como o principal ativo das organizações. O conhecimento torna-se um marco fundamental em termos