Iniciação cientifica
São Paulo 2012
EMBALAGEM – DESING SUSTENTÁVEL
1. INTRODUÇÃO
As embalagens possuem diferentes funções no nosso dia-a-dia: conservar, proteger, promover, transportar, informar, dosar, identificar, vender e outras funções que vão além do que imaginamos de ser apenas marketing. Elas fazem parte de um ciclo de vida, que se inicia na extração e produção de suas matérias-primas até o seu descarte e ainda constituem parte da economia moderna, pois acondicionam e conservam grandes produções de alimentos. Por isso, não se pode ignorar o impacto que os materiais utilizados em sua produção, como madeira, plástico, papelão e metais, causam no meio ambiente. Atualmente, cerca de 80% das embalagens são descartadas logo após seu uso, contribuindo assim para o aumento da produção do lixo. No Brasil, 25 mil toneladas de embalagens param em lixões e aterros todos os dias. Segundo, Fabrice Peltier (p. 16) desde o seu surgimento, em menos de um século as embalagens geraram mais lixo doméstico do que toda a humanidade já havia produzido até então. Por esses motivos, cabe aos designers e aos fabricantes das embalagens um objetivo: criar uma embalagem que respeite o meio ambiente, pensando em seu ciclo de vida, buscando sempre o Design Sustentável, uma das soluções para diminuir a produção de lixo, uma vez que podemos reutilizar as embalagens ou os materiais biodegradáveis. Desde o início do século XXI, muitas embalagens ‘se mostram’ sustentáveis. Algumas possuem a característica de ser 100% reciclável, baixo consumo de energia em sua produção ou materiais biodegradáveis. Enfim, atualmente muitas empresas buscam o título de ecologicamente corretas, utilizando esses artifícios também como suas chamadas de marketing. É possível citar algumas empresas que são adeptas da visão de ecologicamente corretas em suas campanhas de marketing. Um exemplo é a Natura, popular empresa de cosméticos, que utilizam os conhecidos refis de seus produtos, a fim de