Inicialmente Resumo O Antigo Regime
No entendimento dos revolucionários, “o rei governava com poder arbitrário e sem instituições representativas” (p. 10), que estavam a mercê do que fosse definido pelo rei, não havendo regras nem leis que conduzissem os assuntos públicos. Mas em 1791, a Assembleia Nacional produziu uma constituição que “pretendia encarnar o oposto de tudo quanto havia sido o Antigo Regime. Ela cultuava a soberania da nação; o império da lei; a separação dos poderes; o governo eletivo; representativo; e uma ampla gama de garantia de direitos individuais” (p. 11).
O Antigo Regime não limitava-se apenas a ordem política. Ele estava presente também na sociedade, economia, religião e cultura.
Com o tempo algumas atitudes revolucionárias repercutiam fora da França, o que gerou um possível retorno do Antigo Regime, que seria apoiado por estrangeiros. Em 1792, a França pôs abaixo a monarquia, elegendo a república e convidando outros países a se manifestarem da mesma forma contra os monarcas e as instituições que os apoiassem.
É importante perceber que o sistema de domínio monárquico, a influência da nobreza e do clero na sociedade, ocorria em diversas nações europeias. Devido a isso, a Revolução Francesa teve uma maior expressão, pois foi uma forma de mostrar que o Antigo Regime poderia ser combatido e até destituído.
Em seguida, há a apresentação de defensores do Antigo Regime, e o primeiro deles é Edmund Burke, que acreditava não ter sido necessária uma revolução e sim alguns moldes do Antigo Regime, o qual “dispunha dos elementos de uma constituição quase tão boa quanto