Inicial Liberacao da hipoteca em razão do pagamento
FULANO DE TAL, brasileiro, pecuarista, inscrito no CPF/MF sob o nº XXX, residente e domiciliado na Rua XXX, Natal/RN, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por sua advogada, instrumento procuratório em anexo, propor a presente
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER c/c INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
em desfavor de BANCO DO BRASIL S.A, sociedade de economia mista, inscrita no CNPJ sob o nº 00.000.000/0001-91, com endereço para intimações na SBS Qd.01 Bloco G, 24º andar; CEP:70.070-110, Bairro Asa Sul, Brasília – DF.
I - DOS FATOS
A parte autora figurou como emitente da Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária nº xxx, em favor do Banco do Brasil S.A, datada de xxx, no valor de R$ xxx, com vencimento em xxx, conforme documentação ora acostada.
Como garantia da referida operação foi dado em hipoteca o bem imóvel registrado no Primeiro Ofício de Notas de xxx, sob a matrícula xxx, consoante lançamentos de registro e averbação observados do inteiro teor da certidão inclusa.
Cumpre ressaltar que o saldo da operação financeira aqui relatada foi liquidado em xxx, como faz prova histórico da dívida em anexo. Ocorre que a parte ré não liberou, até a presente data, a hipoteca que grava o imóvel dado em garantia do negócio, malgrado tenha o demandante solicitado administrativamente ao réu (requerimento em anexo).
II – DO CABIMENTO DA PRESENTE AÇÃO COMINATÓRIA
O mestre Pontes de Miranda ensina:
"Desde que alguém é prejudicado, em se tratando de direito absoluto ou relativo, por ato positivo ou negativo de outrem, que possa continuar ou repetir-se, ou haja receio de que tal ato positivo ou negativo se dê, causando prejuízo, nasce a Ação Cominatória, que é ação irradiada da pretensão à abstenção ou a prática de ato alheio."
Na mesma linha doutrinária, é importante lembrar o