Ingredientes protéicos na ração de suínos: avaliação qualitativa
A suinocultura tem tido considerável desenvolvimento no Brasil, com a introdução de híbridos comerciais de alto potencial genético para deposição de carne magra e com alta eficiência (Bertechini, 2006). O aumento das concentrações de proteína na dieta e a alimentação diária com altos teores de proteína, aumentaria a porcentagem de carne e diminuiria a porcentagem de gordura na carcaça; porém esta resposta é curvilínea em termos de custo-benefício para a suplementação de altos níveis de proteína (Nogueira et al., 2002). A alimentação representa cerca de 70% do custo de produção de suínos (Sartor et al., 2006). A formulação de rações para estes animais requer atendimentos com referencia às reais necessidades nutricionais para melhor expressão de seu potencial genético e a qualidade dos ingredientes, para suportar uma adequada ingestão dos nutrientes necessários (Bertechini, 2006). Do ponto de vista das formulações, o importante é a seleção dos ingredientes com base na sua composição nutricional, a sua disponibilidade de mercado e o seu preço, as fórmulas baseadas em milho e farelo de soja são as mais adequadas, devido a uma combinação de nutrientes complementares que estes dois ingredientes apresentam (Bertechini, 2006). A proteína tem uma decisiva influencia na alimentação dos suínos. É importante preocupar-se com sua quantidade e também com sua qualidade. Devido ao rápido crescimento, os suínos precisam de bastante proteína em suas rações. Se não houver especial cuidado no fornecimento, os aumentos de peso são lentos e caros. A proporção de armazenamento de proteína no corpo é mais rápida quanto menor a idade. Em conseqüência, os suínos novos necessitam uma proporção de proteína muito maior em suas rações que os de mais idade, os que por sua vez armazenaram menos proteína e mais gordura em seus corpos. A quantidade da proteína digestível que precisam os suínos depende, em parte, da qualidade da proteína da ração. Se a qualidade