Ingleses na América
Repulsão e atração
Fugindo de perseguições religiosas que aconteciam na Inglaterra do século XVII, um grupo de puritanos ingleses chegaram à América para dar início a uma colonização sistemática que para eles, era uma forma de recomeçar a vida com maior liberdade religiosa e com melhores probabilidades de enriquecimento. Os pais peregrinos (como eles ficaram conhecidos) vieram para a América em 1620 a bordo do navio Mayflower, com 102 pessoas que iniciavam uma grande aventura de conhecer e inventar um possível ‘‘novo mundo’’.
Para esses exploradores, o êxtase que os movia não estava apenas na descoberta de um ‘‘novo mundo’’, mas sim também na fuga da Europa que era vista por eles como um lugar atrasado. E com a Inglaterra se revelando cada vez mais perigosa, (desrespeitando as crenças religiosas e as chances de trabalhos se tornando cada vez mais escassas), a crise social se expandia enraizada pelos conflitos religiosos que marcavam uma Inglaterra com uma forte crise interna.
As discordâncias entre os puritanos e anglicanos envolviam diversas questões politicas e econômicas. Eles debatiam sobre o papel da igreja e a forma como cada um deveria buscar a salvação. Os puritanos defendiam uma reformulação ampla na organização da igreja e uma postura rigorosa dos fiéis as atitudes cotidianas da igreja que além do fator religião, determinavam a forma de conceber o trabalho e a busca do sucesso. Não aceitos pelos anglicanos e outros protestantes, foram perseguidos.
Muitos dos puritanos (inclusive os pais peregrinos) se sentiram rejeitados por uma Europa que não aceitava suas crenças e que eles acreditavam ser decadente. Misturando tudo isso com a sua atração pela América, eles acreditavam que lá, além de liberdade religiosa, poderiam construir uma sociedade conforme suas crenças e seus princípios.
As treze colônias
A colonização em outras partes da América, desenvolvida por diferentes países europeus, inclusive os reinos ibéricos e a