ingles instrumental
PROF. ALBA DE OLIVEIRA
O INGLÊS COMO LÍNGUA INTERNACIONAL
Assim como não é a direção do vento que determina o rumo do navegador, não é a língua que o mundo fala que determinará o nosso destino.
In the same way that the direction of the wind doesn't determine the sailor's destination, the language we speak will not determine our destiny.
Ricardo Schütz
Atualizado em 3 de junho de 2009
O PASSADO
Analfabetismo era comum na Idade Média. Quando um rei precisava comunicar-se com outro, contratava um escriba para desenhar a mensagem em linguagem escrita. É fato sabido, por exemplo, que Carlos Magno, no século VIII, era analfabeto. A inexistência da imprensa dificultava a padronização da ortografia, fazendo da escrita uma arte complexa. A arte de bem escrever era uma habilidade profissional especializada, ao alcance de poucos. Esta talvez seja a razão pela qual em 1500 a expedição portuguesa sob o comando de Pedro Álvares Cabral trouxe Pero Vaz de Caminha como escrivão da armada.
Por volta de 1700 o índice de pessoas alfabetizadas na Europa era de apenas de 30 a 40 por cento. Esse mesmo índice, por volta de 1850, já era de 50 a 55 por cento, enquanto que durante a segunda metade do século 19 a habilidade de escrever tornou-se uma qualificação básica do ser humano. No século 20 o analfabetismo tornou-se definitivamente uma deficiência intolerável em qualquer plano social, em qualquer profissão. Um analfabeto nos países desenvolvidos de hoje seria uma pessoa totalmente marginalizada.
Isto que aconteceu com a habilidade de ler e escrever, está começando a acontecer com a habilidade de se dominar uma segunda língua. Se compararmos a importância de se falar uma língua estrangeira 50 anos atrás com a necessidade hoje da pessoa ser bilíngue, pode-se facilmente entender a ameaça que o monolinguismo representa e imaginar o problema em que se constituirá quando nossos filhos tornarem-se adultos.
FATOS HISTÓRICOS RECENTES