Infâncias
Infâncias: Diagnóstico do Município de Muzambinho/MG em 2012 sob o ponto de vista da Escolaridade
Gabriela Loiola Camargo1, Graziela Carvalho1 e Washington Bruno Silva Pereira1
Maria Lúcia Queiroz Guimarães Hernandes1
1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho, Muzambinho, MG, gabysloiola@bol.com.br, grazinhacarvalho@bol.com.br, washingtonbs@yahoo.com.br
Introdução Etimologicamente, infantis é um termo composto por in (uma negação) e pelo particípio do verbo faris (“falar”). Portanto, chamavam-se infantis às crianças mais novas que ainda não tinham aprendido a falar. De acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança, entende-se por criança/infância todo o ser humano menor de dezoito anos de idade, salvo se, em virtude da lei que lhe seja aplicável, tenha atingido antes a maioridade (UNICEF, 2011). Contudo, ao longo da história, o conceito de infância foi sofrendo alterações. A primeira infância é o nome dado aos primeiros anos de vida, em particular, os três primeiros, que são marcados por intensos processos de desenvolvimento e a segunda infância até os seis anos. Ademais, a vida das crianças segue certos padrões próprios da maturidade psicobiológica, e também se vê influenciada pelos modelos culturais predominantes (FRANCO, 2011). De fundamental importância para o adequado desenvolvimento da infância é a educação escolar. A infância está inserida na primeira etapa da educação básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (art.2 LDB, 1996). O atendimento à primeira infância se sustenta em três importantes pilares: construção de interações positivas