Infância e juventude
Tinha poucos anos quando perdeu o pai. Sua mãe mudou-se então com os três filhos Alcides, Elvira e Lindolfo, para São Gabriel da Estrela, onde tornou a casar-se, pouco depois, com um alemão nato, que havia sido dono da linha de navegação do rio gratidão e de afeto, desde jovem Lindolfo acrescentou o sobrenome do padrasto ao Caí, João Antônio Collor. Dessa união não nasceram filhos, mas o padrasto criou grande afeição pelo menino, a quem se empenhou em dar a melhor educação que pode. Como penhor de do pai.
Frequentou a escola pública primária da Barra do Ribeiro, alguns anos mais tarde, já casada sua irmã Elvira e residindo em Porto Alegre, teve ele possibilidades de transferir-se para a capital, onde tirou os preparatórios provavelmente como aluno do professor Emílio Meyer.
Em 1906, aos 15 anos, é confirmado pelo bispo da Igreja Episcopal do Brasil em Porto Alegre. Em março desse ano havia ingressado no Seminário dessa mesma Igreja na cidade do Rio Grande, onde permaneceu até o ano seguinte, 1907. Nessa época publica seus primeiros livros de versos e paralelamente colabora com artigos e poesias de inspiração apostólica no semanário O Estandarte Cristão. Torna-se membro militante da legião da Cruz, o que o faz iniciar a pregação do Evangelho na cadeia pública da cidade do Rio Grande e acompanhar o reverendo Américo Vespúcio Cabral, pároco da Igreja da Trindade em Porto Alegre, em viagens missionárias. Em 1907 trabalha numa Escola Dominical da Igreja da Trindade, na Cidade Baixa, em Porto Alegre, e ensina Português na Associação Cristã de Moços. Dirige uma classe de ensinos bíblicos na Igreja da Trindade e se torna membro da direção de um Boletim Mensal da mesma Igreja.
Deixando o Seminário Episcopal, Lindolfo forma-se em Farmácia, profissão muito procurada àquela época por rapazes de poucos recursos. Sendo essa, entretanto, uma atividade muito diversa da sua vocação. nunca a exerceu, mas transferiu-se, pouco depois, para Bagé, onde trabalhou