Infraestrutura Escolar
INTRODUÇÃO
O estudo científico intitulado "Uma Escala Para Medir a Infraestrutura Escolar” elaborado por Joaquim José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus, Camila Akemi Karino e Dalton Fancisco de Andrade, trata da influência dos aspectos físicos da escola sobre o aprendizado e consequentemente sobre o desempenho dos alunos em exames padronizados, ressaltando a importância de um ambiente apropriado ao desenvolvimento da aprendizagem. O artigo procura responder sobre qual seria a infraestrutura adequada ao desenvolvimento de uma educação de qualidade, a importância de poder medir como estão essa infraestrutura no Brasil e a criação de uma ferramenta de medida adequada as necessidades do sistema de educação brasileiro.
INFRAESTRUTURA ESCOLAR
A preocupação com a infraestrutura escolar tornou-se notória nos anos 80 por intermédio de Castro e Fletcher (1986) ao apontarem as condições materiais das escolas brasileiras da época e a disparidade existente entre as escolas das redes municipais, estaduais e privadas. Apesar de terem-se passado quase 30 anos desde essa publicação, as condições das nossas escolas continuam praticamente estagnadas, pois apesar dos avanços tecnológicos, houve poucas mudanças. Os autores associam essa estagnação às desigualdades regionais existentes no nosso país e às disparidades entre as redes de ensino.
PROPRIEDADES DA ESCALA
A escala foi criada a partir de itens dicotômicos, como, por exemplo, ter ou não ter quadra, sem serem levados em consideração os aspectos qualitativos da infraestrutura da escola, porém o resultado aponta para as necessidades existentes para a melhoria do ensino. Para confirmar o aspecto desse estudo, os autores baseiam-se no estudo de Hattie (2002) onde é afirmado que a causa das disparidades ocorrem pelo que acontece e pelo o que tem dentro da escola, e não por causas externas. Enfatizam também, o fator socioeconômico da comunidade onde a escola está inserida. A escala é objetiva e foi