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O desconforto respiratório do recém nascido (RN) é uma das causas freqüentes da insuficiência respiratória e da morte do recém nascido. Também pode ser denominado como doença de membranas e hialinas (DMH). A síndrome do desconforto respiratório (SDR) é também ligada à deficiência primaria de surfactante, atingindo constantemente recém nascidos pré- termos (RNPT) de peso inferior a 1500g, normalmente do sexo masculino e se manifesta nas primeiras semanas de vida. O surfactante é uma substancia que tem como função diminuir a tensão superficial do alvéolo pulmonar e evitar que os mesmos sofram aluimento no momento da expiração.
O exame anatomopatológico revela pouco ar nos pulmões, que se apresentam com consistência endurecida, sendo denominados “pulmões hepatizados”. E se caso forem colocados na água, afundarão.
O exame histopatológico demonstra a presença de membranas eosinofilicas que “forram” totalmente os bronquíolos e ductos alveolares. Essas membranas originam o nome “doença de membrana e hialina”, consistem de matriz fibrinosa e matérias proveniente de sangue. O parênquima pulmonar revela um nível considerado de atelectasia. Esse é o quadro encontrado em uma criança que possa vir a falecer depois de algumas horas.
Entre as causas do desconforto respiratório do recém- nascido se destacam: Taquipneia Transitória do RN (TTRN), a síndrome de aspiração meconial (SAM), a hipertensão pulmonar persistente (HPP), a pneumonia intrautero, a hipoplásica pulmonar, entre outros.
Sobre exames complementares, encontram-se a radiografia, a ecocardiográfica, hemograma, hemocultura e gasometria. Alertando-se que não se pode fazer o diagnóstico definitivo com base exclusiva na radiografia.
Além dos exames complementares, o diagnóstico também se baseia na analise de dados maternos e paternos, do parto e do recém-nascido. Entre os sintomas, encontram-se o gemido expiratório, batimentos da asa do nariz e retração da caixa