Informação e conhecimento na universidade
Vivemos um século de informatização em que as informações estão acessíveis de várias formas, sendo que muitas vezes encontra-se linearizadas, unificadas. Todavia deter informação não significa deter conhecimento. Para ter conhecimento é preciso vivência, interpretação, elaboração, vez que conhecimento é subjetivo e varia em cada indivíduo.
Não se pode negar que a produção de conhecimento é diferente da produção e do acesso às informações. Nem sempre deter informações é sinal de detenção de conhecimento. Pode-se deter várias informações acerca de um assunto, mas não haverá conhecimento se tais informações não forem “digeridas”, elaboradas. O processo de conhecimento requer mais que armazenar informações, requer a compreensão e a interpretação das mesmas.
Os dicionários definem informação como o ato de informar, sob essa visão, a informação é vista como "algo" advindo de uma ação, advindo do verbo informar.
Já conhecimento não é um conceito limitado, existem vários conceitos para esta palavra e é sabido por todos que conhecimento é aquilo que se conhece de algo ou alguém, ele ocorre quando há a apreensão mental ou intelectual do objeto
A velocidade e a quantidade das informações podem e influenciam na produção do conhecimento, tanto em quem os produz quanto nos locais em que são produzidos. Assim tal situação torna hoje necessária a discussão do papel das universidades, vez que esta não é responsável pela formação integral das pessoas.
Incontestável que a universidade produz informações, mas não esgota ai sua ação. A universidade deve atuar como produtora de conhecimento, e não apenas como responsável pela qualificação dos homens e pela prestação de assistência a população a sua volta, deve valorizar o conhecimento de forma que este haja como inovação social atendendo não só as necessidades de mercado, mas sim a inclusão de pessoas no processo produtivo.
Deve-se considerar a universidade como uma instituição