Informalidade na administração pública
ULTRAMARI, Clovis e REZENDE, Denis Alcides. (2008). Planejamento estratégico e planos diretores Municipais: referenciais e bases de aplicação. Revista de Administração Contemporânea, v. 12, p. 717-739.
Perguntas:
1) Paulo Roberto Motta (2007) discute os limites da formalidade institucional na administração pública brasileira e os problemas daí decorrentes. Descreva os fatores de informalidade apresentados pelo autor e discorra sobre os problemas que decorrem de cada um deles.
Motta (2007) destaca dois fatores de informalidade na Administração Pública: o personalismo paternalista e a presença de grupos preferenciais que se organizam externamente às instituições.
O personalismo está relacionado com o grande destaque e poder centralizado na figura de um líder, geralmente, representante das elites, que desfruta de privilégios obviamente não ofertados a grande massa social, esta tendo pouca participação e representatividade nos governos, favorecendo a manutenção das desigualdades. Ressalta-se que o caráter personalista gera ineficiência e morosidade à Administração, haja vista prevalecer a vontade do dirigente político, ou seja, dar visibilidade à nova gestão descontinuando os trabalhos anteriores para refazê-los com a sua marca.
O caráter personalista também favorece a criação de grupos preferenciais que se unem para manter o poder e utilizam a máquina pública, através das ações governamentais para satisfazer a vontade de políticos e empresas ligados ao governo e se beneficiarem dos recursos públicos, sendo, portanto, o caráter personalista um fator gerador de corrupção.
2) A história recente do planejamento urbano está permeada por mudanças nos conceitos, mecanismos, legislações e prioridades envolvendo as cidades. Tais mudaças têm direcionado o administrador público para uma destinação mais social da