Informacionalismo
Para o autor em qualquer processo de transição histórica, uma das expressões de mudança e a transformação da estrutura ocupacional, ou seja, a transformação das categorias ocupacionais e do emprego. O próprio pós-industrialismo detecta o aparecimento de uma nova estrutura social a partir da mudança de produtos para serviços, pelo surgimento de profissões administrativas e especializadas, pelo fim do emprego rural e industrial e pelo aumento do conteúdo de informação no trabalho das economias mais avançadas. Porem para o autor o problema e que essas formulações trazem uma espécie de lei natural das economias e sociedades que devem seguir um único caminho na trajetória da modernidade liderado pela sociedade norte-americana. O autor traz uma abordagem diferente já que ele enxerga uma variação histórica de modelos de mercado de trabalho segundo as instituições, a cultura e os ambientes políticos específicos de cada país. Para isto ele examinou a evolução do mercado de trabalho dos paises do G-7 entre 1920 e 1990. Todos eles estão num estagio avançado de transição a sociedade informacional logo podem ser vistos com o surgimento de novos modelos de mercado de trabalho; ao mesmo tempo possuem cultura e sistemas institucionais muito diferentes o que nos permite, segundo o autor, verificar a dita variação histórica. A partir desta analise o autor conduz a sua pesquisa no sentido de mostrar que outras sociedades em outros níveis de desenvolvimento não necessariamente teriam que seguir a trajetória dos países do G-7.
O POS-INDUSTRIALISMO, A ECONOMIA DE SERVIÇOS E A SOCIEDADE INFORMACIONAL.
O autor analisa e faz ressalvas a três afirmações da teoria clássica do pós-industrialismo:
(a) A fonte de produtividade