Infográficos
DAIANE LARA NORA1; ORIENTADOR ALFEU SPAREMBERGER
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Universidade Federal de Pelotas – kizi_201@msn.com
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Universidade Federal de Pelotas – alfeu.sparemberger@terra.com.br
1.Introdução
Este trabalho visa trazer à luz algumas características dos infográficos.
Não se procura classificá-los, sistemátizá-los, ou desmembrar seus métodos de produção. Na verdade, preocupou-se aqui em citar propriedades que tornam seu uso e produção interessantes aos jornalistas e aos leitores. O objetivo deste artigo é chamar a atenção para um campo que não é recente, mas que ainda está engatinhando em suas descobertas e criações. Para isso, decidiu-se conceituar o que é comunicação, recordar a evolução da escrita e sua cisão com a imagem, distinguir os atributos de cada um deles, para finalmente descrever alguns efeitos conquistados quando são colocados a trabalhar juntos, como ocorre nos infográficos.
2.Metodologia
Para desenvolver o presente trabalho, foi recorrido primeiramente à visualização de exemplos de infográficos, localizados nas revistas “Mundo
Estranho” e “Época”, e no site G1.com. Em um segundo momento foi dedicado tempo à leitura de dois trabalhos selecionados: a dissertação de mestrado de
Luciana Hiromi denominada “Modelo de caracterização de infográficos”, e um artigo de Mirella de Menezes Migliari nomeado “Do iconograma ao símbolo arbitrário: a evolução da escrita e a Matriz Visual”.
3.Resultados e Discussão
3.1.O que é Comunicação
O que é comunicação? SFEZ (1994, p. 40) diz, de forma abrangente, que “comunicar significa pôr ou ter alguma coisa em comum”. Contudo, se for considerado a participação do homem como transmissor ou receptor, a definição de BERELSON e STEINER (1964) é mais completa: comunicação é a
“transmissão de informação, ideias, emoções, habilidades, etc., mediante simbolos: palavras, imagens, dígitos, gráficos, etc.”. Assim, para compreendermos melhor a comunicação humana, faz-se interessante