Influência social - psicologia
Síntese de aula – 26/4/2012
A aula teve início com a correção do trabalho de casa, relacionado com os conceitos de cultura, padrão de cultura e aculturação.
Principiamos então, a temática da influência social. A influência social define-se como o processo pelo qual a presença ou comportamento de uma pessoa, provoca modificações no comportamento de outras. De salientar é, a ideia de que o impacto e a influência nas opiniões e ações, não é restrito apenas à presença física do “agente influenciador”, podendo esta ser uma presença imaginária – a publicidade, por exemplo.
Passamos para o noção de Muzafer Sherif acerca de norma social: a escala de referência ou avaliação que define uma margem de comportamentos, atitudes e opiniões permitidas ou condenáveis. A norma revela-se fundamental para orientar comportamentos, como elemento de coesão social, estabilidade e identidade, com tendência a resistir no tempo embora sofra mutações. Exemplos de normas citadas em aula foram: a constância do vestuário, da alimentação ou hora de levantar.
A relevância é tal que a sua ausência ou a desintegração das normas sociais (intitulada “anomia social”) poderá resultar, segundo estudos de Durkheim no século XIX, em casos de suicídio. Esta ideia levou-nos ao próximo conceito: a normalização
Entendida como a uniformização de comportamentos dentro do grupo social, a normalização possibilita prever os comportamentos dos outros, assim como reagir adequadamente, o que transmite estabilidade, conforto e segurança. Paradoxalmente, perante o imprevisível e desconhecido, imperaria a desorientação e angústia.
Passamos para o termo conformismo – a mudança de comportamentos ou atitudes perante a influência do grupo. Prova disto, a experiencia levada a cabo por Asch, onde se verificava que apenas 25% dos indivíduos testados defendia a evidência real e óbvia, ao passo que 75% adoptava o comportamento da maioria. Esta atitude de conformismo prende-se com variados factores, quer