INFLUÊNCIA NA ECONOMIA: COPA DO MUNDO E COPA DAS CONFEDERAÇÕES
A Copa das Confederações deverá trazer impacto positivo na arrecadação federal. De acordo com o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, o crescimento do consumo de bebidas e da movimentação do comércio proporcionado pelo torneio deverá refletir-se na arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
A alta do consumo, no entanto, só chegará aos cofres do governo em julho. Isso porque os impostos são recolhidos com base no fato gerador ocorrido no mês anterior. “Se houver crescimento do consumo pela atividade, o recolhimento ocorrerá no mês de julho”, disse Barreto ao comentar os dados da arrecadação federal em maio.
- COPA DO MUNDO:
A Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, vai gerar R$ 142 bilhões adicionais para o Brasil. O evento esportivo terá efeito multiplicador capaz de quintuplicar os investimentos diretos realizados no país para a viabilização da Copa do Mundo, injetando no total R$ 142,39 bilhões até 2014.
A informação é do estudo "Brasil Sustentável - Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo 2014", desenvolvido pela Ernst & Young em parceria com Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Além do investimento direto de R$ 22,46 bilhões para garantir infraestrutura e organização, a realização da competição deve acarretar em R$ 112,79 bilhões adicionais, considerando os impactos provocados em inúmeros setores interligados, em um efeito dominó com uma série de desdobramentos econômico-sociais.
Segundo o estudo, serão gerados 3,63 milhões de empregos por ano e R$ 63,48 bilhões de renda para a população, impulsionando o consumo interno.
A arrecadação também vai ser beneficiada, com um adicional de R$ 18,13 bilhões para reforçar cofres públicos.
O impacto direto sobre o PIB no período 2010-2014 é de R$ 64,5 bilhões - valor que corresponde a 2,17% do valor estimado do PIB para 2010, de R$ 2,9