Influência dos trabalhos de Kohler com chimpanzés em Piaget e Vygotsky.
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Influência dos trabalhos de Kohler com chimpanzés em Piaget e Vygotsky: objetos livres de cultura, instrumentos sem história. Kohler demonstra através do seu trabalho que os macacos superiores são dotados de capacidade de inventar e utilizar instrumentos, o que considera-se a base do trabalho humano. Ele procura investigar os processos que o macaco passa para conduzir-se, indo além dos resultados que obtém, esse interesse de Kohler é comum a à Psicologia Evolutiva continental de Piajet, de Vygotsky e de Wallon. Segundo eles, só se pode explicar um comportamento se houver uma observação detalhada de todo o processo. O detalhe com que Kohler realiza suas observações,são característicos do século XX, os detalhes e o olhar quantitativo recebiam grande valor e que são de extrema necessidade para compreender o desenvolvimento das crianças. Nas experiências com os chimpanzés, Kohler, não focava seu interesse em quanto tempo eles demoravam ou quantas vezes a resolviam corretamente, mas sim na maneira como eles chegavam a solução. O processo vem a ser mais importante que o resultado final, pois seu foco era chegar a natureza da resolução e não na medida da inteligência. A conduta inteligente, para Kolher e posteriormente para Piaget, existe quando ela não é dada de maneira direta, logo indiretamente. A inteligência é definida pelo desenvolvimento e não por um critério absoluto ou procedimento “direto”, não existe um limite inferior. A inteligência só pode se definir pelo seu processo. Ela é constituída por um processo de organização, que abrange o conjunto de funções cognitivas e exige um problema de organização. Com a observação de macacos e o uso que eles fazem dos objetos, colocados em certas situações de desafios, é possível fazer uma leitura semiótica do desenvolvimento. Pois o significado de cada coisa não está pré-figurados nem são fixos, mas dependem essencialmente do uso