INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E TAMANHO NA RESPOSTA FISIOLÓGICA DOS BIVALVES
Faculdade de Ciências e Tecnologias
Ano letivo 2013/2014
Licenciatura em Biologia Marinha
Disciplina de Ecologia
Professor Luís Chícharo
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E TAMANHO
NA RESPOSTA FISIOLÓGICA DOS BIVALVES
Elaborado por:
Daniel Pimenta, a49439
Resumo
Os mexilhões são um bom indicador da qualidade da água, pois estes são utilizados na gestão dos rios e ajudam a manter os ecossistemas aquáticos saudáveis.
Estes bivalves, Mytilus galloprovincialis, têm uma alta taxa de crescimento e são muito abundantes na região mediterrânica e na costa portuguesa, daí a importância de estudar a influência da temperatura e tamanho na resposta fisiológica dos bivalves. Para isso foi estudado a taxa de filtração da espécie em diferentes tamanhos ao fator ambiental da temperatura, foi também estudada a taxa de respiração e excreção. Embora não obtivéssemos qualquer resultado por parte da taxa de excreção.
Introdução
O mexilhão, Mytilus galloprovincialis, é uma espécie séssil que habita nas zonas intertidais, fixo pelo bisso às rochas, característico por ser um pequeno bivalve com uma alta taxa de crescimento. Este tipo de espécie pode ser encontrada na região mediterrânica e na costa atlântica portuguesa. Alimenta-se de fitoplâncton e de matéria orgânica, podendo filtrar até 5 litros de água por hora por grama do peso seco, estando este sempre a filtrar a água envolvente. Têm assim um maior crescimento e reprodução nas zonas ricas em plâncton, sendo a qualidade da água um fator importante para o seu desenvolvimento. Uma das características do mexilhão é a sua elevada taxa de fecundação e uma fase larvar móvel, o que permite a sua distribuição por uma vasta área. Normalmente, entre março e outubro o mexilhão liberta as suas larvas que são levadas pelas correntes. Em menos de 72 horas, essas larvas crescem e deixam de ter capacidade para flutuar, pelo que procuram por novos sítios de fixação.
Através da filtração os