Influência da natureza na arte do renascimento
Dado isto, possibilitou-se que os “novos ricos” se virassem para o mundo da arte o que propíciou uma ascensão de artistas na Península Itálica. A par dos burgueses, governantes europeus e do clero com um novo alento procuraram progressivamente oferecer protecção, condições e ajuda aos intelectuais e artistas da época. Foram estes três grandes grupos que podemos designar os mecenas da Renascença. Os mecenas, foram fundamentais e fulcrais no desenvolvimento e evolução do que se conhece hoje como Arte do Renascimento. Deu-se fortes exôdos para as grandes cidades, por parte de artistas, onde as entidades mecenáticas exerciam uma grande influência. No período do Renascimento, como o próprio sentido etimológico da palavra o descreve, trata-se do “renascer” da cultura greco-romana. Assim, procurou-se uma nova valorização do Homem, não com carácter idílico mas sim baseada em teorias e teses de filósofos e intelectuais contemporâneos a este período. A isto se dá o nome de Humanismo. Comprova-se uma grande e decisiva mudança, para o que viria a ser a Arte do Renascimento, que é o desligar gradual e progressivo das teorias teocentristas para a teoria antropocentrista. Com isto, artistas fruto desta nova teoria reflectem nas suas obras a preocupação notória pelo real o que se denota um total desapego pela concepção idílica do Homem, que ateriormente estava presente nas obras. Com a preocupação em retratar o real, novas regras e directrizes se levantaram no que toca à execução