Influência da movimentação de cavalos em praticantes de equoterapia
A aceleração/desaceleração dos movimentos do cavalo influencia inclinações anteriores e posteriores da pelve e do tronco do praticante. Quando o cavalo realiza a fase acelerada do movimento do passo (levantando e movendo o membro posterior para frente), a pelve e o tronco do praticante se deslocam, inclinando-se para trás, e quando o cavalo firma o membro posterior no solo na fase de desaceleração, o praticante inclina a pelve e o tronco para frente. No momento em que o cavalo realiza um movimento de rotação da anca, ao trocar os membros posteriores, o praticante realiza um movimento de flexão lateral da pelve. O terceiro movimento componente do passo ocorre quando o cavalo realiza a fase de elevação e de deslocamento do membro posterior, o que provoca uma flexão de seu tronco. Esse movimento produz rotação do tronco e da pelve do praticante. A característica mais importante para a equoterapia é o passo que o cavalo transmite ao praticante uma série de movimentos seqüenciados e simultâneos, que tem como resultado um movimento tridimensional, que se traduz, no plano vertical, em um movimento para cima e para baixo; no plano horizontal, em um movimento para a direita e para a esquerda, segundo o eixo transversal do cavalo; e em um movimento para frente e para trás, segundo seueixo longitudinal. É por intermédio dessa ligação que esses movimentos são transmitidos ao cérebro do praticante com Síndrome de Down, por meio do sistema nervoso, e com a continuidade de sua execução, geradas respostas que irão ativar seu organismo.
b) Que tipo de estímulo é dado ao tronco dessa criança durante a montaria?
O praticante quando montado adquire um posicionamento que inibe alguns padrões patológicos e com o cavalo ao passo recebe inúmeros estímulos que chegam ai Sistema Nervoso Central