Influencias na Administração
Merece referências a influência dos filósofos gregos, como Platão (429 a.C. 347 a.C.) que preocupou-se com os problemas de natureza política e social relacionados ao desenvolvimento do povo grego e expôs seu ponto de vista sobre a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos. E Aristóteles (384 a.C. 322 a.C.), que impulsionou o pensamento da Filosofia e estudou a organização do Estado e distinguiu três formas da administração pública: a monarquia (governo de um só) que pode redundar em tirania; a aristocracia (governo de uma elite) que pode descambar em oligarquia; e a democracia (governo do povo) que pode degenerar em anarquia.
Outros filósofos deixaram importantes contribuições para a formação do pensamento administrativo, como o Thomas Hobes (1588 – 1679) filósofo e teórico político inglês, segundo o qual o homem primitivo era um ser anti-social por definição, atirando-se uns contra os outros pelo desejo de poder, riquezas e propriedades – “o homem é o lobo do próprio homem”. O Estado surge como a resultante da questão, que, de forma absoluta, impõe a ordem e organiza a vida social.
Na evolução histórica da administração a Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental. A Igreja Católica absorveu ao longo do tempo normas administrativas e princípios de organização pública. Empregou na sua organização, a hierarquia de autoridade, o estado maior e a coordenação funcional.
Conforme Megginson, Mosly e Pietri, a Igreja Católica Romana contribuiu bastante para evolução administrativa. À proporção que o cristianismo se expandia