influencia social
A partir de estudos realizados ao longo dos tempos, em diferentes tipos de sociedades, evidenciamos vários tipos e formas de influencia social. Ainda em decorrência destes estudos, como por exemplo, os realizados por Sherif (1935), Asch (1946) e Milgram (1965), esse tipo de fenômeno social passou a ser profundamente discutido em diferentes espaços sociais.
Todos falam do mesmo propósito, a suscetibilidade do individuo em ser ou influenciar os outros, diferenciando-se apenas a especificação que cada um coloca como motivação dentro da situação.
Sherif explora a busca da normalização que faz o homem numa situação de varias opiniões buscar uma estabilidade com os demais, procurando com isso uma normalidade no grupo. Asch destaca o conformismo através das três razões: a distorção da ação, que é a falta de coragem para ser diferente aos demais; a distorção do julgamento,que faz a pessoa perceber o erro consigo,levando-o a seguir os outros; e a distorção da percepção, onde a situação errada realmente é percebida como a resposta certa. Ele também informa outros pontos importantes para o conformismo como o tamanho do grupo influenciador, as questões qualitativas ligadas à força da fonte (credibilidade), a sua proximidade e as questões culturais, voltadas para a tradição de cada sociedade. Já Stanley Milgram caracteriza este fenômeno a partir de uma atitude inadaptada de conformidade e obediência a autoridade, atribuindo uma causalidade impessoal a certos atos dos influenciados.
Ainda em diversos estudos encontramos Kelman (Aronso, 1995) que fala sobre a distinção da conformidade em três tipos dependendo da pressão social: a complacência, que procura evitar uma punição ou receber uma recompensa, a identificação, na qual ocorre uma identificação com o influenciador e a