Influencia norte americano
O ano de 1940 é citado como marco das relações econômicas entre o Brasil e outros países. Depois do golpe militar liderado por Getúlio Vargas em 1937 que transpirava o nazismo o país começa a estreitar os laços economicos com a Alemanha nazista para a construção da primeira siderurgica do Brasil. Diante desta ameaça o governo norte-americano que até então oferecia o “combustível” para o “desenvolvimento” brasileiro se adianta e financia a construção da siderúrgica. A busca dos Estados Unidos em manter o Brasil aliado não permaneceu no âmbito econômico: foram oferecidas bolsas de estudo aos estudantes de Serviço Social de toda a América Latina, germinando assim um processo de americanização tanto a economia quanto da cultura, pensamento cognitivo, visão de mundo de toda a região latina.
O Serviço Social brasileiro até então se sustentava no modelo metodológico europeu, especificamente o francês e o belga, se transforma em reprodutor do modelo norte-americano. O pensamento dos assistentes sociais brasileiros parra de caridoso e leigo para “organizador de comunidade” e as ações assumem formas mais ágeis e passíveis de resultados mais eficazes, sem porém, questionar o pensamento capitalista, buscando mascarar a exploração “do homem pelo homem” (Karl Marx – 1818-1883). Os burgueses brasileiros nesse período já americanizados financiam então intercambios aos assistentes sociais nos Estados Unidos.
Apartir de então os profissionais do Serviço social mesmo sem uma reflexão crítica e aprofundada da realidade socioeconômica brasileira agem ainda influenciados por praticas que obtiveram êxito em contextos sociais completamente diferentes do brasileiro consolidando o reformismo conservador: melhorar as condições de vida das camadas mais pobres sem contudo tirar o poder das mãos da burguesia.
A atuação dos assistentes sociais modelados pela metodologia americana se resumia a buscar melhorias isoladas como moradia, saúde, entre outros,