Influencia do preconceito na inclusao de portadores de necessidades
A presente pesquisa é de natureza bibliográfica e tem por objetivo identificar e analisar a influência do preconceito na inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais, usando como base para isso diferentes conceitos de preconceito, documentos como a declaração de Salamanca e as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, além de artigos de pesquisa já existentes sobre o tema. No Brasil, apesar da LDEB e do conhecimento de documentos como a declaração de Salamanca e de uma ampla produção bibliográfica na área da educação, ainda se vê praticas educacionais segregadoras, geralmente orientadas por preconceitos e juízos de valor, o que não condiz com a premissa de que todo e qualquer sujeito tem direito ao ensino e de estar em uma escola regular, independente de sua necessidade. Deve-se levar, também, em conta que o preconceito, além de causar sofrimento naquele que o sofre, pode causar problemas posteriores na sua inclusão na sociedade como um todo, por manifestações de condutas segregadoras sociais, aceitação e auto-estima. Tendo em vista esse certo “desconhecimento” no âmbito escolar sobre como o preconceito e a discriminação atrapalham o desenvolvimento, a aprendizagem e a inclusão na escola, apesar do número razoável de estudos já existentes na área, este estudo pretende mostrar o lastro do preconceito na inclusão escolar.
Palavras-chave: preconceito, inclusão escolar, necessidades educacionais especiais.
I) INTRODUÇÃO
Desde as civilizações antigas pode-se constatar o aparecimento de teorias e práticas sociais segregadoras, inclusive em relação à transmissão do conhecimento. Poucos podiam participar dos espaços sociais nos quais se transmitiam e se criavam conhecimentos. A pedagogia da exclusão tem origens remotas, condizentes com o modo como estão sendo construídas as condições de existência da humanidade em determinado momento histórico. O número de participantes