INFLAÇÃO

INFLAÇÃO

No século XVI, quando as reservas de ouro e prata da América foram descobertas e exploradas, e enormes quantidades desses metais preciosos foram transportadas para a Europa, ocorreu um aumento da quantidade de moeda gerando uma elevação dos preços. Da mesma forma ocorre com a oferta de caviar e a oferta de batatas, evidencia-se que a oferta de batatas é mais abundante que a de caviar, e consequentemente o preço do caviar é mais alto que o preço das batatas. Numa situação inversa, seria possível adquir o caviar a um preço muito menor que o exigido hoje. Assim, quando a quantidade de dinheiro aumenta, o poder de compra da unidade monetária diminui, e a quantidade de bens que pode ser adquirida com uma unidade desse dinheiro também é reduzida. A isso se chama de inflação. Infelizmente, nos Estados Unidos, bem como em outros países, alguns preferem ver a causa da inflação não no aumento da quantidade de dinheiro, mas na elevação dos preços.
No século XVII, emitir cédulas bancárias e atribuir-lhes a qualidade de moeda-corrente em suas primeiras tentativas era visto pelo governo e pelas nações como um conhecimento secreto que somente os banqueiros sabiam. E por pensarem assim, em situações de dificuldades financeiras, os governos julgavam ser suficiente se livrarem delas atribuir a função de ministro das finanças a um banqueiro engenhoso. Esse homem era Monsieur Necker, pai da famosa Madame de Staël, sob todos os aspectos, o oposto das pessoas que vinham regendo a nação até aquele momento. Para começar, não era francês, era um estrangeiro – um genovês. Em segundo lugar, não pertencia à aristocracia, era um simples plebeu. E, o que contava mais ainda na França do século XVIII, não era católico, e sim protestante. Mas, a despeito do elevado grau de confiança desfrutado por Monsieur Necker, os cofres reais permaneceram vazios. O grande erro de Necker consistiu na tentativa de prestar auxílio financeiro aos colonos da América em sua