Inflação

6. Inflação
6.1. Conceitos e tipos de Inflação: Demanda, custos e expectativas
Inflação é o aumento contínuo e generalizado de preços em uma economia.
Inflação total (T) é explicada por três componentes básicos:
T= e+ d+ c
Em que,
e  inflação inercial (expectativas de inflação)
d inflação de demanda
c inflação de custos (choques negativos de oferta) – termo aleatório
Inflação inercial
É o processo automático de realimentação de preços, ou seja, a inflação corrente decorre da inflação passada, perpetuando-se uma inércia ou memória inflacionária. Ela é provocada, fundamentalmente, pelos mecanismos de indexação formal (salários, aluguéis, contratos financeiros) e indexação informal (preços em geral e impostos, preços e tarifas públicas).
Inflação de demanda
Refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços. Quanto mais próximo do pleno emprego de recursos, mais provável a ocorrência de inflação de demanda, uma vez que aumentos na demanda agregada de bens e serviços, com a economia em plena capacidade, conduzem ao aumento de preços.

Inflação de custos (choques negativos de oferta)
Está associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam. Com isso, ocorre uma retração da produção, deslocando a curva de oferta do produto para a esquerda, provocando um aumento dos preços de mercado. São exemplos de inflação de custos os aumentos do custo de matérias primas, como na crise do petróleo na década de 1970, aumentos de salários acima da produtividade e estruturas de mercado que permitem poder de monopólio ou oligopólio.
Aplicação
 = e + (y – yP) + 

y -> produto efetivo yP -> produto potencial (obtido, p.ex., por meio de um filtro HP)
 -> erro aleatório (choque de oferta)

Além dessas variáveis, um outro componente da inflação é de questão monetária.
Como foi visto, pela teoria quantitativa da