Inflação . teorias e fatos
Centro de Formação e Humanidades
Faculdade de Formação de Professores
Departamento de Geografia
Disciplina: Introdução à Economia
Docente: Floriano Godinho de Oliveira
Discente: Felipe Pedroza de Almeida
INFLAÇÃO: AS TEORIAS ECONÔMICAS E OS FATOS ATUAIS DA ECONOMIA BRASILEIRA
São Gonçalo, 2014
Uma das características mais marcantes da economia capitalista desde a primeira metade do século passado é o fenômeno da inflação (1929, séc. XX). Os mais variados economistas concordam e discordam a respeito das causas da inflação, bem como a necessidade da busca de superá-la ou não: alguns são partidários mais radicais, que defendem uma verdadeira tortura econômica a fim de suprimir os índices inflacionários, enquanto outros, mais otimistas, aguardam o auto-reajuste da economia, pois assim como esse fenômeno se manifestou, ele se dissipará, ocorreria uma deflação pela própria mão invisível do mercado.
Há três correntes econômicas que se ocupam de estudar, diagnosticar e solucionar as epidemias inflacionárias. São elas: estruturalismo latino-americano, monetarismo e keynesianismo.
As Teorias I: A escola Estruturalista
Em comunhão com o pensamento da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) e com as teorias de Raul Prebish e Celso Furtado está a escola estruturalista. Segundo esta corrente, os diversos setores que integram a economia crescem em ritmos diferenciados, consequenciando um excesso na demanda em alguns desses setores e acabando por pressionar uma alta nos preços.
O crescimento industrial e urbano são fatores apontados como potencializadores do fenômeno inflacionário em decorrência dos gargalos impostos em razão da ausência de dinamismo no desenvolvimento da agricultura e no potencial das relações de importação. Na década de 1950, acirradas controvérsias polarizavam as discussões entre estruturalistas e monetaristas: estes, acusando os déficits fiscais como agentes