inflação da cerveja
No IPCA de setembro, que engloba preços colhidos em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Salvador, Recife, Porto Alegre, Belém, Belo Horizonte, Curitiba e Fortaleza, o preço da cerveja avançou 1,17%.
Na cidade de São Paulo, a situação se repete. O aumento acumulado da cerveja em 12 meses até setembro é de quase 11%, enquanto o indicador da inflação na capital paulista, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), é de 4,57%. No ano até o nono mês, a cerveja ficou 5,51% mais cara e avançou mais de 3% apenas em setembro, segundo a Fundação Institutos de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Difícil é apontar um único motivo para o encarecimento da cerveja, segundo analistas. Uma das justificativas está no aumento do preço do trigo e seus derivados no exterior nos últimos meses. A pressão estaria sendo causada pelas incertezas com a safra de grãos nos Estados Unidos e em razão de problemas climáticos na Argentina e também no Brasil.
Outro argumento é a renda aquecida, que tem garantido mais dinheiro no bolso do consumidor. Há ainda o efeito tardio da depreciação do câmbio no final do segundo trimestre. "Pode ser que seja a sazonalidade", disse o economista e coordenador do IPC-Fipe, Rafael Costa Lima.
• INFLUÊNCIA DA INFLAÇÃO A inflação tem várias influências no custo de produção do produto final, tendo dois grandes pesos no custo da mão de obra, que tem sempre uma relação de inflação em relação ao salário, o outro ponto é relacionado à matéria prima que é um fator determinante