Inflacção

Tipos de inflacção

A desinflação: É a volta à linha de estabilidade dos preços. Os índices de variação dos preços, por unidade de tempo, recuam seguidamente, de patamares altos para mais baixos, restabelecendo-se a estabilização e fortalecendo-se o valor da moeda. Os movimentos de desinflação geralmente são induzidos. Decorrem de programas de estabilização monetária, graduais ou de choque. Dependendo da consistência macroeconómica dos programas, os processos desinflação são firmes e duradouros. Quando decorrem de soluções como congelamento de preços ou de prefixações de altas, geralmente deságuam em processos inflacionários recorrentes.

A deflação: Traduz-se pela queda generalizada dos preços, para níveis inferiores aos que vinham sendo coerentemente praticados. O recuo implica queda dos índices de preços para posições abaixo da linha da estabilidade, valorizando-se a moeda em relação aos demias activos. A deflação geralmente é associada à estagnação aconómica. O dispêndio agregado torna-se persistentemente inferior a oferta agregada, aumentando os estoques e desaguando em expansão da capacidade ociosa da economia como um todo. Estabelecem-se então concorrência entre os produtores, em disputa pelos poucos agentes dispostos e aptos a consumir e a investir. Com a queda resultante dos preços, caem ainda mais os investimentos e os dispêndios de consumo, todos esperando por quedas mais acentuadas do futuro. Persistindo e aprofundando-se os movimentos de baixa, a estagnação deságua em depressão.

A reflação: é a volta à estabilidade da economia como um todo, após períodos deflacionários. Recuperam-se os níveis de ociosidade, pela expansão dos dispêndios de investimento e de consumo. O aperto geral da liquidez é corrigido, expandindo-se a oferta monetária. Os preços voltam para a linha de estabilidade, recuperando-se as perdas registadas e restabelecendo-se a estrutura relativa do valor dos bens e serviços, segundo o padrão monetário vigente. Obviamente, quando os