Infla O E O Setor Externo
Inflação é definida como um aumento persistente e generalizado no índice geral de preços.
As fontes de inflação costumam diferir em função das condições de cada país, como por exemplo:
• tipo de estrutura de mercado: (oligopolista, concorrencial etc.), que condiciona a capacidade dos vários setores repassarem aumentos de custos aos preços dos produtos;
• grau de abertura da economia ao comércio exterior: quanto mais aberta a economia à competição externa, maior a concorrência interna entre fabricantes, e menores os preços dos produtos;
• estrutura das organizações trabalhistas: quanto maior o poder de barganha dos sindicatos, maior a capacidade de obter reajustes de salários acima dos índices de produtividade, e maior a pressão sobre os preços.
A forma mais tradicional para estudar a questão da inflação é diferenciar a inflação causada pelo excesso de demanda agregada (inflação de demanda
– procura) da inflação por aumento de custos (inflação de custos).
INFLAÇÃO DE DEMANDA – PROCURA
Refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços.
Para combater um processo de inflação de demanda, a política econômica deve basear-se em instrumentos que provoquem uma redução da procura agregada por bens e serviços – redução dos gastos do governo, aumento da carga tributária etc.
O SETOR EXTERNO – TAXA DE CÂMBIO
Quando dois países mantêm relações econômicas entre si, entram necessariamente em jogo duas moedas, exigindo que se fixe a relação de troca entre ambas. A taxa de câmbio é a medida de conversão da moeda nacional em moeda de outros países. Define-se também como sendo o preço da moeda estrangeira (divisa) em termos da moeda nacional.
A determinação da taxa de câmbio pode ocorrer de modo institucional, através de decisão das autoridades econômicas com fixação periódica das taxas - taxas fixas de câmbio, ou através do funcionamento do mercado, onde as taxas flutuam automaticamente, em decorrência das pressões de oferta e