Infertilidade
No campo da infertilidade, principalmente feminina, estudos relatam a grande presença de ansiedade e depressão, que podem ser entendidos como causa e/ou consequência da infertilidade.
Um estudo realizado em um centro de reprodução assistida mostrou que 40,2% das mulheres que estavam fazendo algum tipo de tratamento para infertilidade possuíam algum tipo de desordem psiquiátrica.
Depressão (26,8%)
Ansiedade (28,6%)
O estresse também merece atenção nesse contexto, pois muitos estudos afirmam que a infertilidade é a origem do estresse psicológico, enquanto outros o colocam como causa. O estresse é visto também, por muitos analistas, como fator de regressão para estágios anteriores do desenvolvimento psíquico.
Um outro estudo indicou a correlação do estresse e do sucesso nos procedimentos de fertilização. Quanto mais negativamente a mulher "olha" a vida, ou seja, quanto maior o estresse verificado, menor a taxa de sucesso nos procedimentos. O estresse, portanto, diminui as taxas de sucesso, o que pode ocorrer devido as alterações provocadas nos mecanismos neuroendócrinos.
Independente do modelo ou abordagem que irá compreender a infertilidade, todas assumem a questão do sofrimento relacionado à dificuldade de realizar o desejo de formação familiar e a necessidade de que sejam oferecidas, além de tratamentos médicos, intervenções psicológicas, já que a infertilidade atinge a personalidade como um todo.
Papel do Psicólogo
O Psicólogo inserido na equipe de Reprodução Humana tem como principal objetivo criar um ambiente que humanize o tratamento, cuidando do bem-estar do casal. O Psicólogo deve escutar histórias de vida do casal, assim como suas dúvidas, medos, fantasias, expectativas em relação ao tratamento. Ele deve ajudar o casal a lidar com seus conflitos psicológicos, desencadeados ou agravados pela infertilidade.
O Psicólogo pode também, auxiliar na vida do