infertilidade
1.0 INTRODUÇÃO
É importante frisar que infertilidade não reflete incapacidade definitiva em conceber, assim como a ocorrência de uma gravidez não abole o fato de ter existido infertilidade durante um determinado período da vida reprodutiva do casal. A infertilidade é uma condição que afeta o casal. A infertilidade masculina ou feminina não pode ser considerada isoladamente. No entanto, a maioria das estimativas de prevalência de infertilidade é usualmente baseada na mulher, o que limita os dados epidemiológicos disponíveis. Tendo em conta a investigação diagnosticada entre os casais inférteis, é possível demonstrar que alterações mínimas da fertilidade são encontradas em ambos os parceiros mais freqüentemente que esperado. Essas alterações não são necessariamente associadas à infertilidade quando presentes nos dois. Isso sugere, também, que os fatores responsáveis não são os mesmos para os diferentes tipos de casais em uma população. (DONADIO, 1997 pág. 01)
A infertilidade conjugal acomete 10% dos casais; este percentual classificadamente conhecido sofre variações em função de diversos fatores, como, por exemplo, a prevalência elevada de DST em determinada população, levando a maiores taxas de obstrução tubária. (SANTOS, 2007 pág. 399)
Diversos fatores aumentam o risco de infertilidade e variam entre as diferentes populações. São eles idade, doença inflamatória pélvica, fatores relacionados ao estilo de vida, como: dieta, prática de exercícios físicos, fumo e uso de álcool; e os fatores ambientais e ocupacionais. (DONADIO, 1997 pág. 03)
2.0 INFERTILIDADE
O conceito mais aceito de infertilidade é aquele que determina a não ocorrência de gravidez após mínimo de dois anos, apesar de intercursos sexuais regulares sem anticoncepção. A infertilidade é uma condição que afeta o casal. A infertilidade masculina ou feminina não pode ser considerada isoladamente. No entanto, a maioria