Infertilidade em cães machos
Atualmente, pesquisas mostram que existe uma série de problemas que pode levar um macho a ter dificuldades para conseguir fertilizar uma ou mais cadelas. Isto pode acontecer desde a primeira cobertura dele (infertilidade congênita) ou até mesmo após já ter acontecido o nascimento de filhotes provenientes de um cruzamento prévio (infertilidade adquirida). Os cães inférteis podem ser divididos em duas categorias:
A) – Incapacidade de realizar a monta:
- Falta de libido: baixo nível de testosterona, ambientes não favoráveis onde o macho passe por momentos de timidez, fêmeas que ainda não estão devidamente receptivas e acabam sendo agressivas com os machos, uso de medicamentos ou alimentação inadequada.
- Defeitos físicos: incapacidade de cobrir a cadela (dores no corpo do animal ou nos órgãos do aparelho reprodutor, causadas por doenças ortopédicas ou reprodutivas, por exemplo, artrose da articulação do joelho ou prostatites) e a incapacidade de penetração do macho (por doenças congênitas ou defeitos adquiridos).
B) – Incapacidade do cão em conseguir uma fertilização normal:
- Ejaculação incompleta ou ausente;
- Redução do número de espermatozoides ou ausência completa dos mesmos: azoospermia, oligozoospermia, asthenozoospermia e teratozoospermia;
- Plasma seminal anormal: levando em consideração o volume, cor e contagem de glóbulos brancos no sêmen.
Ambos os motivos, podem ser adquiridos ou congênitos. Isso vai de acordo com a genética e a vida do animal: rotina, ambiente, alimentação, cruzamentos anteriores, entre outros.
A infertilidade congênita está normalmente associada a alterações de número e/ou estrutura dos cromossômicos. O cariótipo é o método de diagnóstico utilizado nestes casos. A infertilidade adquirida pode ser diagnosticada utilizando principalmente os seguintes métodos de diagnóstico: cultura e antibiograma, padrões hormonais, exames ultra-sonográfico, análise de espermatozoide, espermograma e manejo reprodutivo correto.